Estou seguindo em frente,
sem um grande sonho, mas com um forte objetivo. Talvez a minha bagagem ainda
esteja pesada, porém pretendo ir deixando pelo caminho o que não me convém mais
carregar. Sinto que ainda dói me desfazer de algo que esteve comigo durante
muito tempo, mesmo que me machuque tê-lo, iludo-me em achar que ainda
precisarei dele para sentir-me bem, aí me lembro que lá no começo, bem lá no
começo, deparei-me com a mesma situação e consegui focar o meu olhar adiante e levar apenas
o essencial. Descobri que o complemento para minha “sobrevivência”, minhas tão sonhadas alegrias,
estava
pelo caminho que ainda iria percorrer. Não devo me prender ao que já tenho,
tudo bem que algumas coisas são indispensáveis, não tem como deixar para trás,
coisas que fazem parte da gente, da nossa própria essência. E aprendi da forma
mais dura que algumas se perdem sem percebermos, outras caem, mas já estamos
num ritmo diferente e contínuo, não temos tempo de parar e por de volta
na mochila. O tempo é um bem irrecuperável. Isso aprendemos um pouco tarde, mas
sempre aprendemos. Às vezes dá vontade de deixar a mochila, outras vezes de
parar e ficar ali, acumulando coisas que nem sei se um dia irei usar. Todavia, sou cada
vez mais impulsionada a seguir, e é isso que quero e devo fazer, mesmo que à
minha frente surjam montanhas, bosques, rios... não importa! Lembrarei que existe algo,
que não cabe na minha mochila, mas tenho comigo a todo instante, e é isso que
me faz querer vencer: O AMOR!
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