quinta-feira, 19 de março de 2015

A BAGAGEM DA VIDA

Estou seguindo em frente, sem um grande sonho, mas com um forte objetivo. Talvez a minha bagagem ainda esteja pesada, porém pretendo ir deixando pelo caminho o que não me convém mais carregar. Sinto que ainda dói me desfazer de algo que esteve comigo durante muito tempo, mesmo que me machuque tê-lo, iludo-me em achar que ainda precisarei dele para sentir-me bem, aí me lembro que lá no começo, bem lá no começo, deparei-me com a mesma situação e consegui focar o meu olhar adiante e levar apenas o essencial. Descobri que o complemento para minha “sobrevivência”, minhas tão sonhadas alegrias, estava pelo caminho que ainda iria percorrer. Não devo me prender ao que já tenho, tudo bem que algumas coisas são indispensáveis, não tem como deixar para trás, coisas que fazem parte da gente, da nossa própria essência. E aprendi da forma mais dura que algumas se perdem sem percebermos, outras caem, mas já estamos num ritmo diferente e contínuo, não temos tempo de parar e por de volta na mochila. O tempo é um bem irrecuperável. Isso aprendemos um pouco tarde, mas sempre aprendemos. Às vezes dá vontade de deixar a mochila, outras vezes de parar e ficar ali, acumulando coisas que nem sei se um dia irei usar. Todavia, sou cada vez mais impulsionada a seguir, e é isso que quero e devo fazer, mesmo que à minha frente surjam montanhas, bosques, rios... não importa! Lembrarei que existe algo, que não cabe na minha mochila, mas tenho comigo a todo instante, e é isso que me faz querer vencer: O AMOR!

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